A Mudança do Garcia, na segunda-feira de Carnaval de Salvador, além do movimento que mistura irreverência e o chamamento as causas sociais e políticas, também tem como destaque uma tradição passada da mãe para os filhos: a feijoada de Dona Zuzu.
A matriarca da família partiu há 12 anos, mas um dos filhos, José Barroso, de 79 anos, ficou como um dos responsáveis por tomar conta do espaço que, durante o Carnaval, ferve com a presença de amigos, personalidades e até mesmo de políticos.
“Essa é uma tradição antiga, há notícias de que o Carnaval de 1930, enquanto só se falava da eleição presidencial, nos jornais a mudança do Garcia também tinha destaque se falava da mudança do Garcia” relevou Barroso. Desde então, a feijoada também ganhou seu espaço no movimento.
Sobre o nome, Mudança do Garcia, ele comentou que, inicialmente, o movimento era chamado de Arranca Toco, devido as influências das religiões de matriz africana. Posteriormente, passou a se chamar Faxina do Garcia. Por último, o nome atual se deveu a urbanização da região, que era carente de, por exemplo, asfaltamento e energia elétrica.
Crédito bocão News