Salvador

Câmara pode votar na quinta relatório que define Carnaval de Salvador sem ‘Furdunço’ e ‘Pipoco’

Em caso de aprovação, o documento levará aos gestores estadual e municipal a proposta de que o passaporte da vacina seja cobrado desde a comercialização de abadás e camarotes

O relatório em que constam os pontos que devem nortear a realização do Carnaval 2022 está pronto para ser entregue ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), e ao governador da Bahia, Rui Costa (PT). Antes, contudo, será apresentado à Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada de Eventos, informou ao Metro1, nesta terça-feira (26), o presidente do colegiado, vereador Claudio Tinoco (DEM). A ideia é que a análise e votação do relatório aconteçam na próxima quinta-feira (28).

O evento foi pauta de uma audiência pública, na última terça-feira (19) — ocasião em que o comando da Polícia Militar cobrou respostas acerca do assunto. Além do já comentado controle de acesso, com cobrança do passaporte da vacina por meio dos portais, o texto propõe que a festa seja reduzida a sete dias — sem o arrastão da Quarta-Feira de Cinzas, sem o Pipoco de Léo Santana, e com o Fuzuê e Furdunço sujeitos à aprovação da gestão municipal.

“Há a possibilidade, por exemplo, de que eles [Fuzuê e Furdunço, que tradicionalmente acontecem um fim de semana antes] sejam transferidos para o período entre a quarta-feira da abertura e a terça de encerramento”, conta Tinoco, ao reafirmar que a capital “é capaz de realizar as adequações” para que a festa aconteça de forma segura. À reportagem, Tinoco afirma ainda que o planejamento da Polícia Militar está pronto e que a informação também consta no relatório.

Em caso de aprovação, o documento levará aos gestores estadual e municipal a proposta de que o passaporte da vacina seja cobrado desde a comercialização de abadás e camarotes. Tinoco afirma que o ponto avançou com a garantia de cobrança por parte das produtoras das estruturas privadas e blocos. “De forma geral, o documento propõe adequações ao que já é planejado nas condições originais do Carnaval”.

Embora reconheça que não é possível fazer um controle total de todos os foliões nos acessos aos circuitos oficiais da festa, Tinoco avalia que a segurança sanitária do evento está diretamente associada à cobertura.

 

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