Politica

Suíca rebate Aleluia: “Medo das urnas e de perder a quinta eleição seguida”

Suíca assistiu parte do julgamento com membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

O vereador e líder do PT na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca, se pronunciou sobre a decisão do Tribunal Região Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira (24), e rebateu a fala do líder do DEM, o edil Alexandre Aleluia. Suíca considerou o julgamento em segunda instância “uma farsa” e mais “um meio de criminalizar Lula” e disse que Aleluia quer “surfar na condenação como todos os direitistas paladinos da moral e dos bons costumes” farão. Para o edil petista, a condenação é uma sequência de uma trama para tirar Lula do pleito deste ano.

“A situação se agrava a cada dia e o povo continua vendo seus direitos sendo exauridos por uma elite conservadora que não tem projeto de nação. O time de Aleluia perdeu quatro vezes consecutivas as eleições e vai perder de novo porque Lula será candidato do povo. A população julgou ele. E sim, quem julga é o povo, já que parte do judiciário vem fazendo o jogo dos poderosos. Jogo com juiz comprado é derrota certa, todo mundo sabe disso. O saber popular também tem valor moral e ético e não precisa de citação literária para saber que existe uma injustiça em todo esse processo, porque não há provas de crime contra Lula, assim como não teve crime algum de Dilma para que ela fosse cassada”, critica Suíca.

Suíca assistiu parte do julgamento com membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e achou acintoso a fala do desembargador que fez uma homenagem ao juiz federal Sérgio Moro. “Elogios desnecessários em um julgamento, ainda mais para o juiz ligado a partido político, isso não é profissional, foi política”, completa. Conforme Suíca, a situação “é muito séria no país”. Ele afirma que a luta da militância, dos partidos de esquerda e dos movimentos vão continuar pelo Brasil. “Vamos lutar para garantir Lula como candidato e lutar para eleger ele, assim vamos voltar ao projeto de sociedade que o PT iniciou e foi interrompido”.

Foto Divulgação

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