Bolsonaro admite que governo vai ter 20 ministérios e fala de articulação com Congresso
Bolsonaro prometeu, durante a campanha, cortar a atual estrutura da Esplanada -de 29 pastas- para 15. Contudo, já anunciou 16 nomes para compor o primeiro escalão de seu governo ao confirmar, nesta segunda, Tarcísio de Freitas para Infraestrutura.
“Nós nos perdemos um pouquinho, queríamos 15 ministérios, e por questão de funcionalidade, tivemos que manter status de ministério.” Como exemplos, citou os casos do Banco Central e da AGU (Advocacia-Geral da União), para os quais já anunciou, respectivamente, o advogado André Luiz Mendonça e o economista Roberto Campos Neto.
“O Banco Central [manterá o status] até a sua independência. A AGU, entendemos que tem que ter o status de ministério”, disse.
Em entrevista, ele explicou também que a articulação com o Congresso será compartilhada entre o o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, anunciado na segunda (26) como ministro da Secretaria de Governo.
“[Será] compartilhada. Onyx vai ser o comandante dessa área. Santos Cruz também vai ter responsabilidade nessa área, ele muitas vezes teve em audiências no parlamento, sabe como funciona. Foi conversado com ele sobre todas as suas responsabilidades. No meu entender, é uma pessoa qualificada para a função.”
De acordo com Bolsonaro, o desenho final de sua estrutura de governo está em elaboração e deve ser apresentada até está quarta (28) por Onyx.