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Suíca: Dia do Trabalhador com Lula preso reflete o caos que o Brasil se tornou com a perseguição ao PT

Para o vereador petista, os atos de protestos contra a prisão do ex-presidente Lula refletem o caos que o Brasil se tornou com a crise política e a perseguição ao Partido dos Trabalhadores.

Celebrado em diferentes capitais do país na última terça-feira (1º de maio), o Dia do Trabalhador teve um significado diferente para o vereador e líder do PT na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca. Para ele, os atos de protestos contra a prisão do ex-presidente Lula refletem o caos que o Brasil se tornou com a crise política e a perseguição ao Partido dos Trabalhadores. “Não tenho dúvida que a elite que perdeu seus privilégios nos governos do PT agora luta para manter Lula preso. A intenção é tirar o ex-presidente da disputa eleitoral. A questão é que essa mesma elite não tem candidato para superar a esquerda brasileira no voto, por isso esse desespero em manter Lula preso e perseguir as lideranças do partido”, declara Suíca, que participou dos protestos em Salvador com a militância petista e de movimentos sociais e sindicais.

 

Para o edil petista, os direitos trabalhistas e previdenciários seguem ameaçados com a gestão do governo de Michel Temer (MDB). Suíca aponta que depois do impedimento da presidente Dilma Rousseff, a situação social e econômica do país se agravou significativamente. “Houveram cortes em diferentes programas sociais, agrários e até de transferência de renda. Os números da pobreza extrema aumentaram. Milhões de pessoas estão voltando para a miséria. Outras milhões não recebem nenhuma assistência social. Isso é vergonhoso. O Brasil é um país que vive de sua produção e os trabalhadores estão sendo tratados como se estivessem voltando ao tempo da escravidão”, dispara.

 

Suíca salienta que o Brasil deixou de integrar o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em 2014, quando menos de 5% da população consumiam menos calorias que o considerado essencial para uma alimentação adequada. “Temer retroagiu com uma agenda perversa, afetando a população pobre deste país. Cortes em benefícios e programas sociais, como o que fizeram com o Bolsa Família, com um corte de 1,1 milhão de famílias que atingiu cerca de 4,3 milhões de pessoas. Com a crise política acentuada, cresceu o desemprego e vieram mais cortes”, completa Suíca.

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