Prefeitura quer, pelo menos, 15% da participação da Embasa para fechar contrato
Para renovar o contrato, segundo a cúpula da prefeitura, o governo ofereceu R$ 300 milhões, que seriam pagos em uma parcela de R$ 150 mihões e duas de R$ 75 milhões
A cúpula da prefeitura de Salvador colocou algumas condicionantes para renovar o contrato com a Embasa, estatal que pertence ao governo da Bahia. Segundo apurou o Metro1, entre as contrapartidas, está a gestão soteropolitana ter, pelo menos, 15% de participação da empresa quando for aberto o capital.
Atualmente, o contrato entre a prefeitura de Salvador e a estatal está vencido. Integrantes do Palácio Thomé de Souza não acreditam que o governo conseguirá investidores para a estatal enquanto não resolver esta pendência. Isto porque a administração municipal é responsável por mais de 40% do orçamento total da Embasa.
Para renovar o contrato, segundo a cúpula da prefeitura, o governo ofereceu R$ 300 milhões, que seriam pagos em uma parcela de R$ 150 mihões e duas de R$ 75 milhões. Mas a gestão municipal deseja mais recursos. Além disso, quer que a prefeitura tenha cadeira no conselho administrativo e governança da Embasa.
Integrantes da prefeitura não acreditam que o contrato será acertado este ano, véspera da eleição. Na avaliação deles, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) não quer liberar um caminhão de dinheiro para o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), a um ano e meio da eleição. O recurso poderia ser usado pelo gestor soteropolitano para pavimentar com mais facilidade sua reeleição.