População do bairro da Santa Cruz lida com restrições de serviços
Os moradores sofre com a falta dos serviços públicos nesta sexta-feira (27)
Depois de dois dias de susto, além da falta de atenção por parte do Estado e da Prefeitura, a população da Santa Cruz é obrigada a lidar com restrições de circulação e de serviços, como transporte, saúde e educação.
Ao todo, 15 escolas e 3 creches estão fechadas na região do Nordeste de Amaralina. A paralisação prejudica mais de 4 mil alunos, a maior parte deles, é do bairro da Santa Cruz, aonde aconteceu o fato da morte do jovem Herivelto Souza Santos de 22 anos, após ação policial. “Dizem que o caminho é a educação? Mas as escolas não abrem, como ficam nossas crianças, sem aula há dois dias?”, indagou uma moradora.
O Posto de Saúde localizado no bairro da Santa Cruz também não abriu as portas desde o começo da ação PM. Em nota, a Secretaria de Saúde do município disse que a unidade só vai voltar a funcionar depois da avaliação que será feita na segunda feira (30/10).
Desde que o ônibus foi incendiando, o serviço de transporte público foi suspenso na região, por ordem do sindicato dos rodoviários de Salvador. Na quarta-feira (25), passageiros não puderam contar com o sistema de transporte durante as últimas horas, após os fatos ocorridos no bairro da Santa Cruz. As linhas de ônibus que passam pela região do Vale das Pedrinhas e do Nordeste de Amaralinas, também foram afetadas.
Para a auxiliar administrativa Patrícia Evangelista, de 44 anos, nascida e criada em Santa Cruz, as ações da PM mal feita, impedem os moradores de terem acesso aos serviços básicos, como escolas e postos de saúde, e de se locomover. “As escolas não funcionam, não se acessa os serviços de saúde, as linhas de ônibus param de funcionar. Você pode perder o seu emprego porque não consegue sair para trabalhar”, lamenta.
Redação União Notícias
Fotos União Noticias
Faltei trabalho pois a creche Dália de Menezes não funcionou quinta feira e também na sexta feira e a minha filha de 3 anos não tinha com quem ficar
E muito difícil pois com o desemprego da forma como está não podemos faltar.