Metrô de Salvador entra em fase final de testes entre Pituaçu e Mussurunga
A entregar do novo trecho, compreende quatro novas estações, a linha 2 do metrô vai passar a opera com onze três.
Os trens do metrô da capital baiana estão em teste nas estações Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz e Mussurunga. Os trens param, abrem as portas, mas por enquanto não sai nem entra ninguém. Tem sido assim durante cerca de trinta dias, em que o trecho de 7,5 km passa por viagens teste, como protocolo de segurança. Com previsão de entrega para setembro, as estações estão prontas, incluindo itens de acessibilidade. Nesta semana, os testes chegaram à fase final, com os trens funcionando com velocidade máxima de 80 km/h, como irá acontecer quando entrarem na operação comercial.
A redução do tempo de deslocamento pode ser facilmente computada, visto que o metrô é um meio de transporte planejado, com horários fixos. O passageiro vai poder ir de Mussurunga até a Lapa em um tempo estimado de trinta minutos. Do mesmo ponto até a estação Acesso Norte, apenas 23 minutos.
Com a entrega no novo trecho, que compreende quatro novas estações, a Linha 2 do Metrô vai passar a operar com onze trens, em intervalos de cinco minutos. “Se você aumenta o percurso, necessariamente, vai precisar aumentar o número de trens. A linha 1 opera com dez trens, que ligam Lapa a Pirajá, possibilitando a mudança de plataforma para a linha 2 no meio do percurso, na estação Acesso Norte. A linha 2 vai aumentar para onze trens e vai atender mais pessoas que necessitam passar pela Paralela todos os dias”, explica o gestor de Operações e Atendimento da CCR Metrô Bahia, Hamilton Trindade.
Desde o início da operação do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas, em junho de 2014, o modal já registrou mais de 43 milhões de embarques, com uma média de 140 mil passageiros por dia. Esse número deve aumentar com o novo trecho, chegando a 200 mil acessos diários. A movimentação deve influenciar no comércio local.
“O movimento de vendas deu uma caída aqui no Terminal de Mussurunga, mas com o metrô chegando até aqui, nós, vendedores ambulantes, acreditamos que tudo vai melhorar. Quanto mais pessoas, mais possíveis clientes”, afirmou a comerciante, Lívia Alves.
Repórter: Leonardo Martins