Leo Prates alerta para necessidade de maior controle com uso de duas vacinas diferentes
'O controle deve ser rigoroso para não haver troca da segunda dose, nem erro no tempo para a sua aplicação', afirmou o secretário de Saúde de Salvador

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, alertou, em uma mensagem publicada hoje (22) em seu perfil do Twitter, para o uso de dois tipos de vacina na primeira fase da vacinação na capital baiana. De acordo com ele, diante dessa situação, o controle deve ser reforçado.
Serão utilizadas para a imunização brasileira as duas vacinas aprovadas pela Anvisa no último domingo (17): a Coronavac, produzida pela farmacêutica Sinovac e a elaborada pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca.
O uso de duas vacinas diferentes na mesma etapa acontece porque o Ministério da Saúde tardou na negociação de imunizantes para o Brasil e o país recebeu apenas 6 milhões de doses até então. As capitais temem o fim delas até o final de janeiro. Chegarão hoje (22), da Índia, mais 2 milhões de doses da vacina de Oxford, que terão que ser utilizadas para continuar o cronograma, devido à escassez de doses.
“Alerto aos colegas que o controle deve ser rigoroso para não haver troca da segunda dose, nem erro no tempo para a sua aplicação”, disse o secretário. O Instituto Butantan afirmou ontem (21), em nota, que a eficácia da vacina é garantida apenas dentro do regime da aplicação de duas doses, com intervalo de duas a três semanas entre elas.
Segundo Prates, esse cenário, gera “injustiças e incertezas”. “Aconteceu tudo que não queríamos nessa vacinação”, declarou.