Após morte do pai, ator da Globo Evaldo Macarrão acusa Hospital Evangélico de negligência
O ator baiano, que faz parte do elenco do humorístico ‘Zorra’, da Rede Globo, Evaldo Macarrão entrou com uma ação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra o Hospital Evangélico (HEB), após a morte do pai dele, Edvaldo de Jesus Silva, de 67 anos, no domingo (31), em Salvador. Conforme a advogada do ator, Zaira Castro, o pai de Evaldo deu entrada na unidade hospitalar na última sexta-feira (29), com complicações respiratórias.
Ao chegar no hospital, o ator pagou R$ 3 mil para que o pai fosse internado, no entanto, a denúncia alega que Evaldo de Jesus não recebeu atendimento adequado e com isso o quadro se agravou. Um funcionário da unidade de saúde, que não teve o nome revelado, relatou que não havia nenhum médico plantonista ou enfermeiro acompanhando o caso de Edvaldo.
“O pai dele precisava estar em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Ele precisava de um acompanhamento intensivo, mas não tinha. (…) E constato não só como negligência, mas como um erro médico. Se ele precisava estar na UTI, por que estava na emergência? (…) Ele poderia até vir a falecer, mas a gente queria ter um cuidado”, afirma a advogada. De acordo com Zaira, o MP foi acionado por meio do Núcleo de Apuração de Crimes Relativos a Erros na Área de Saúde (Nacres) e existe a possibilidade de acionar o Conselho de Medicina.
O diretor geral do HEB, o cardiologista Rosalvo Coelho Neto disse que o paciente foi atendido ao chegar ao hospital. Conforme ele, Edvaldo deu entrada na unidade hospitalar com quadro grave de saúde. Segundo o comunicado, o paciente possuía comorbidades como diabetes, hipertensão arterial e úlcera dos membros inferiores. Existe ainda uma suspeita de que ele tivesse contraído a Covid-19.
“O quadro agravou-se rapidamente sendo entubado e regulado para o Hospital do Subúrbio já que nós ainda não tínhamos leitos Covid na nossa UTI. Ele foi mantido com assistência permanente de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem em atendimento intensivo tendo evoluído para óbito por volta das 18h, no mesmo momento em que a regulação foi autorizada. Todos os relatos acima estão sustentamos nos documentos arquivados no hospital”, diz.
Um teste para diagnóstico de coronavírus já foi encaminhado para o Laboratório Central (Lacen), no entanto, o resultado ainda não está pronto.
O Ministério Público foi procurado, mas até o fechamento desta matéria não respondeu aos questionamentos.
Fonte: Varela Noticias
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