Diretoria da União Santa Cruz repudia a falta de ônibus nos bairros da Santa Cruz e Vale das Pedrinhas e diz que movimento do Sindicato dos Rodoviários é um desrespeito à população


Santa Cruz e o Vale das Pedrinhas não podem mais conviver com as consequências de uma decisão do Sindicato dos Rodoviários. É um desrespeito com uma população de mais de 100 mil habitantes que não aguenta mais tanta irresponsabilidade. Assim se posicionou o diretor da União Santa Cruz (Associação de Moradores do Bairro da Santa Cruz), Alexandre Almeida. O diretor acrescentou que o prejuízo maior é para as pessoas de menor poder aquisitivo, pois eles é que dependem do transporte público. Muita gente pode ter perdido o emprego ou uma consulta, disse.
A decisão de manter os finais de linhas sem ônibus, segundo o sindicato dos rodoviários é por conta da intervenção da segurança pública na região e que os rodoviários não se sentem seguros de entrar nos bairros.
Para o diretor, independente dos motivos, a comunidade não pode pagar por esse exagero. Ninguém é contra o trabalhador, no entanto, é preciso que haja melhor senso por parte da categoria. Sindicato, Secretaria de Segurança Pública, precisam chegar em uma resolução sem prejudicar o lado mais fraco, que é a população, afirmou o diretor.
Com isso, o final de linha do Vale das Pedrinhas foi transferido para a avenida Juracy Magalhães, em um trecho conhecido como rua do Canal, no Rio Vermelho e o da Santa Cruz para frente do Parque da Cidade. As mudanças fazem com que os moradores percorram um trajeto de 1 km para entrar e sair do bairro.
O serviço está comprometido desde a última quarta-feira (2), após início da operação integrada das Polícias Militar e Civil na região.
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